Em agosto de 2021, a escritora Lola Lafon passou uma noite sozinha no Museu Anne Frank, em Amesterdão, no célebre Anexo onde a jovem viveu escondida até à sua prisão em 1944. Dessa experiência nasceu um livro íntimo e reflexivo, agora transformado em documentário por Mona Achache, com a colaboração da própria autora. No tempo de uma noite de filmagens, Lafon revisita as palavras de Anne Frank, confronta as suas próprias origens e evoca a memória de um adolescente vítima do genocídio cambojano. Entre leitura, encenação e imagens híbridas, o filme propõe um diálogo entre passado e presente, explorando a força da escrita como resistência ao esquecimento e celebrando Anne Frank como símbolo universal de liberdade e de resiliência.

